Olá a todos!
Nesta maravilhosa época festiva que é o Natal, gostava de deixar algumas linhas sobre algo que me preocupa muito, que é a perda progressivo do Espírito Natalício na Sociedade Portuguesa.
O Natal é uma época que apela ao desinteresse e à harmonia. É uma data que encerra em si e por si só, a idéia de dar, e não de receber. Isto faz alguma confusão a muitas pessoas, que encaram o Natal como a encarnação da hipocrisia e do instinto consumista desenfreado de quem se lembra dos seus e do Mundo apenas nesta altura. Não nego que muita gente iludida com a possibilidade de receber presentes aguarda o Natal avidamente com esse objectivo, mas reduzir o Natal a isso, é, em minha opinião, embarcar precisamente nesse mesmo falso príncipio. A data natalícia assinala o nascimento de um homem que tudo deu, inclusive a sua vida, para passar uma mensagem de Amor, harmonia e equilíbrio a todos os seres humanos, abrindo-lhes os olhos para a futilidade das suas vidas malbaratadas na obsessiva aquisição da riqueza material e do estatuto Social. Para dar o maior exemplo de todos, prescindiu da sua própria existência, e, por isso, a data do seu nascimento é festejada em todo o Mundo. Mas o que aconteceu connosco? Na exacta data em que mais devíamos seguir o seu exemplo, abraçarmos o nosso semelhante, e cantarmos juntos com alegria e júbilo, cometemos os mesmos erros do dia-a-dia comum! Fechamo-nos numa concha de egoísmo e auto-comiseração , lamentando-nos que os outros "não nos dão atenção", e que "só se lembram dos outros nesta altura", sem perceber que nos estamos a ver ao espelho.
O Natal é dar sem nada esperar em troca. Amar incondicionalmente, rir, cantar louvoures e cânticos, dizer "Feliz Natal!" a quem se cruza connosco na rua, construir o boneco de neve, ficar com as mãos picadas depois de enfeitar a casa com azevinho, é o brinde à mesa;é o cheiro a especiarias que nos invade as narinas e nos ilude os sentidos...É voltar a brincar como as crianças; é dormir na sala à espera do Pai Natal e pendurar as meias à lareira; são os desenhos animados de Natal, e os odores inebriantes que se libertam da cozinha, onde a mãe e a avó preparam os petiscos que nos levam á nossa infância de novo, e consoar em Paz, dando as mãos em agradecimento pela reunião da família.
É preciso procurar e encontrar de novo nos nossos corações a alegria do Natal, agarrá-la bem forte e não a deixar fugir. Não nos deixemos mais cair nas redes da amargura e do ressentimento pelo que os outros não fazem por nós...Regozijemo-nos antes pelo que NÓS fazemos pelos outros, e façamo-lo com e de boa vontade. Os outros não nos ligam? Que interessa isso? O que interessa é que NÓS ligamos aos outros. Isso é o Natal, Esse é o Milagre.
Ahhh....O Natal!...Que época gloriosa e Feliz!
FELIZ NATAL PARA TODOS!
Nesta maravilhosa época festiva que é o Natal, gostava de deixar algumas linhas sobre algo que me preocupa muito, que é a perda progressivo do Espírito Natalício na Sociedade Portuguesa.
O Natal é uma época que apela ao desinteresse e à harmonia. É uma data que encerra em si e por si só, a idéia de dar, e não de receber. Isto faz alguma confusão a muitas pessoas, que encaram o Natal como a encarnação da hipocrisia e do instinto consumista desenfreado de quem se lembra dos seus e do Mundo apenas nesta altura. Não nego que muita gente iludida com a possibilidade de receber presentes aguarda o Natal avidamente com esse objectivo, mas reduzir o Natal a isso, é, em minha opinião, embarcar precisamente nesse mesmo falso príncipio. A data natalícia assinala o nascimento de um homem que tudo deu, inclusive a sua vida, para passar uma mensagem de Amor, harmonia e equilíbrio a todos os seres humanos, abrindo-lhes os olhos para a futilidade das suas vidas malbaratadas na obsessiva aquisição da riqueza material e do estatuto Social. Para dar o maior exemplo de todos, prescindiu da sua própria existência, e, por isso, a data do seu nascimento é festejada em todo o Mundo. Mas o que aconteceu connosco? Na exacta data em que mais devíamos seguir o seu exemplo, abraçarmos o nosso semelhante, e cantarmos juntos com alegria e júbilo, cometemos os mesmos erros do dia-a-dia comum! Fechamo-nos numa concha de egoísmo e auto-comiseração , lamentando-nos que os outros "não nos dão atenção", e que "só se lembram dos outros nesta altura", sem perceber que nos estamos a ver ao espelho.
O Natal é dar sem nada esperar em troca. Amar incondicionalmente, rir, cantar louvoures e cânticos, dizer "Feliz Natal!" a quem se cruza connosco na rua, construir o boneco de neve, ficar com as mãos picadas depois de enfeitar a casa com azevinho, é o brinde à mesa;é o cheiro a especiarias que nos invade as narinas e nos ilude os sentidos...É voltar a brincar como as crianças; é dormir na sala à espera do Pai Natal e pendurar as meias à lareira; são os desenhos animados de Natal, e os odores inebriantes que se libertam da cozinha, onde a mãe e a avó preparam os petiscos que nos levam á nossa infância de novo, e consoar em Paz, dando as mãos em agradecimento pela reunião da família.
É preciso procurar e encontrar de novo nos nossos corações a alegria do Natal, agarrá-la bem forte e não a deixar fugir. Não nos deixemos mais cair nas redes da amargura e do ressentimento pelo que os outros não fazem por nós...Regozijemo-nos antes pelo que NÓS fazemos pelos outros, e façamo-lo com e de boa vontade. Os outros não nos ligam? Que interessa isso? O que interessa é que NÓS ligamos aos outros. Isso é o Natal, Esse é o Milagre.
Ahhh....O Natal!...Que época gloriosa e Feliz!
FELIZ NATAL PARA TODOS!
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